CATEGORIAS
GAME MUSIC
Newsletter
Digite seu endereço de email para se cadastrar em nosso newsletter e receber notificações de novos posts por email.
Durante a E3 de 2016 um trailer em especial me chamou atenção, o protagonista começa indo de moto até um acampamento militar abandonado pra caçar um fugitivo e da mesma forma como um porsche vai de 0 a 100 em 3 segundos a merda atingiu o ventilador. A maior horda de zumbis que já vi em um jogo de videogame caçando o protagonista, a mistura de desespero, urgência por sobrevivência e a adrenalina do desafio de sobrepujar um inimigo maior que a vida me envolveram. E desde esse um jogo desconhecido dum estúdio que eu achava que nem existia mais (Sony Bend) se tornou o meu jogo mais esperado.
Sim essa análise é bem parcial, esse jogo pra mim é uma obra de arte, assim como um bom filme ou livro ele me fez pensar e entrar em conversas filosóficas sobre o seu universo com amigos e familiares, bom deixando claro que sou fanboy vamos a análise em si.
Gameplay
Days gone e um jogo de sobrevivência que não pesa nos elemento hardcore desse gênero, como hidratação, temperatura corporal. O microgerenciamento de recursos fica focado em sua moto. E não e apenas mais uma moto e a SUA moto, o elemento mais importante para sua sobrevivência e progressão na história, então como diria o personagem de Danny Trejo em GTA vice city se referindo a seu barco “treat her like a woman”. Como sua moto e única e os recursos são escassos você deve dirigir com cuidado e planejar suas viagens para não ficar sem combustível durante o percurso, assim como um motoqueiro de estrada da vida real, o único problema são os controles a princípio, sua moto e bem pesada e de difícil controle no começo do jogo, após alguns upgrades em motor e pneus ela se torna bem mais fácil de dirigir, creio que a experiência do jogador também conta pois até pegar esses upgrades você terá muita estrada pela frente.
O mesmo temos com o combate no jogo, um ponto que eu vejo como positivo no design de Days Gone e a progressão e o senso de valor que cada upgrade nas árvores de habilidade lhe dão, no começo a mira de Deacon e um pouco imprecisa e as armas que estão disponíveis tem pouco dano, munição e cadência de tiro, tornando muito difícil enfrentar múltiplos inimigos, e quase impossível enfrentar uma horda com essas armas de nível baixo. O começo do jogo lhe faz agir de forma mais sorrateira e cautelosa mas conforme você começa a avançar na história sua confiança em suas habilidades e equipamentos cresce e o medo das hordas diminui e dá lugar vontade de caçá-las. Cacei todas as hordas do jogo e foi uma das melhores sensações que tive em um jogo, porque no começo as hordas são uma entidade intocável que lhe causam terror e repulsa e conforme você avança e percebe que Deacon mesmo sendo um homem bom é tão perigoso quanto as hordas a sensação e o revide e foda. (Se quiserem uma emoção parecida em outra mídia assistam Vingadores Ultimato, a parte que o capitão América enfrenta Thanos)
Basicamente Days gone tem um curva de aprendizado bem pesada no começo e que após umas 2 pra 3 horas de jogo você já terá se acostumado com as nuances do controle e limitações.
O mesmo temos com o combate no jogo, um ponto que eu vejo como positivo no design de Days Gone e a progressão e o senso de valor que cada upgrade nas árvores de habilidade lhe dão, no começo a mira de Deacon e um pouco imprecisa e as armas que estão disponíveis tem pouco dano, munição e cadência de tiro, tornando muito difícil enfrentar múltiplos inimigos, e quase impossível enfrentar uma horda com essas armas de nível baixo. O começo do jogo lhe faz agir de forma mais sorrateira e cautelosa mas conforme você começa a avançar na história sua confiança em suas habilidades e equipamentos cresce e o medo das hordas diminui e dá lugar vontade de caçá-las. Cacei todas as hordas do jogo e foi uma das melhores sensações que tive em um jogo, porque no começo as hordas são uma entidade intocável que lhe causam terror e repulsa e conforme você avança e percebe que Deacon mesmo sendo um homem bom é tão perigoso quanto as hordas a sensação e o revide e foda. (Se quiserem uma emoção parecida em outra mídia assistam Vingadores Ultimato, a parte que o capitão América enfrenta Thanos)
Basicamente Days gone tem um curva de aprendizado bem pesada no começo e que após umas 2 pra 3 horas de jogo você já terá se acostumado com as nuances do controle e limitações.
Historia
Days gone conta a história de um homem quebrado por suas escolhas que mesmo sendo boas tiveram consequências e sua jornada em busca de restaurar sua esperança que já estava nas últimas. O jogo está repleto de personagens secundários tão interessantes quanto o protagonista, até os vilões da história são humanos, seres com várias dimensões que você mesmo sem concordar com suas ações e motivos os entende. Voltando ao personagem principal, seu arco de transformação e muito bem feito, vemos sua transformação acontecendo a cada missão de forma que se colocarmos o Deacon do fim do jogo lado a lado ao do começo podemos ver várias mudanças principalmente de caráter e moral.
Pontos negativos
Por mais que eu ame Days Gone ele não e um jogo perfeito, longe disso, joguei pela primeira vez em um evento da Sony e da IGN que ocorreu em São Paulo. Tive a honra de ter sido sorteado a ir nesse evento, foi o primeiro evento de lançamento que fui, mas foi sensacional, escolheram o bar (NOME) por sua temática de motoqueiros, a decoração do bar bateu muito bem com a do jogo e a comida estava excelente! Durante essa oportunidade joguei 2 demos do jogo, a primeira missão do jogo e a horda da cova coletiva e durante esse gameplay notei alguns problemas no jogo, quedas de frame durante combates intensos e de forma bem rara mas presente falhas no som, principalmente com a moto. Muitos desses problemas vieram junto na versão final do jogo, pelo menos nas 3 primeiras semanas após o lançamento ( tempo que durou meu gameplay), as quedas de frame eram bem frequentes perto do acampamento de Diamond Island, apesar de ser uma área aberta com menos elementos no cenário do que pontos mais movimentados era o ponto onde tinha mais essas quedas de frame, outros locais eram os túneis, creio que eram os locais que os desenvolvedores usaram pra carregar a próxima parte do mapa para a qual o jogador esta indo, não aconteceu comigo mas vi vários vídeos online e aconteceu com meu irmão de bater em carros invisíveis enquanto dirigiam por alguns dos túneis. A edição das animações cinemáticas também foi um grande ponto negativo, muitos cortes secos entre uma parte e outra dum mesmo momento, isso quebrava um pouco a emoção das cenas e a imersão na vida dos personagens. Talvez God of War (2018) tenha subido muito a barra de como contar uma história sem cortar o ritmo do jogo mas mesmo assim foi um ponto negativo do Days Gone.
Conteúdo Extra
A Sony Bend montou muitos conteúdos extras para Days Gone, detalhe: todos gratuitos =). Esses conteúdos são apenas desafios, me lembrou um pouco o modo mercenarios presente em alguns Resident Evil antigos. Temos desde desafios de sobrevivência contrata hordas, na qual matar múltiplos frenéticos de formas variadas ganha-se mais pontos, ate provas de corrida e entrega de passageiros usando um carro de golfe a Lá Crazy Taxi.
Veredito
Como disse no começo, Days Gone e uma obra de arte, o apreço pelos detalhes que os desenvolvedores tiveram e inspirador, é possível entrar em todos os prédios do jogo e dentro deles é possível sentir que alguém viveu ali antes de surgirem os frenéticos, são cômodos cheios de personalidade como os presentes no The Last of Us da Naughty Dog. Minha nota e 9.0, se tivesse uma melhor direção das cinemática com uma edição mais fluida ou sequencial e não tivesse os bugs que quebram a imersão poderia ser um 10, vamos esperar que em Days Gone 2 a Bend nos surpreendam ainda mais que no primeiro.
Digite seu endereço de email para se cadastrar em nosso newsletter e receber notificações de novos posts por email.
DEIXE UM COMENTÁRIO
COMENTÁRIOS(0)